A criação do AmpliAR pelo governo federal, os investimentos iniciais somam R$ 1,35 bilhão — aproximadamente R$ 77 milhões por terminal, em média
Os aeroportos de Cacoal e Vilhena estão inclusos no Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais (AmpliAR) que vai permitir que concessionárias que já possuem contrato com a União para atuação no setor aéreo assumam a gestão de terminais aéreos deficitários. Com a privatização é esperado mais investimentos em curto prazo para ampliar a capacidade desses aeroportos.
Conforme apurou o site, cada aeroporto receberá R$ 77 milhões do governo Lula para investimentos. Os aeroportos regionais prioritários incorporados ao programa, estabelecidos de acordo com o Plano Aeroviário Nacional (PAN), serão disponibilizados através de um processo competitivo simplificado e individualizado, conforme definido após uma consulta pública realizada no começo do ano.
Atualmente, os aeroportos de Cacoal e Vilhena são os que apresentam melhores condições para o recebimento de recursos e investimentos. Com a ampliação será possível aumentar o fluxo de aviões, favorecendo o turismo e viagens à negócio. O setor de serviço público também ganha com as melhorias previstas, dando a esses aeroportos condições de operar com mais segurança e capacidade para operações especiais de voos.
O que é o AmpliAR?
O AmpliAR é uma iniciativa do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (10/6). As empresas interessadas receberão pagamento através de aditivos que restabelecerão o equilíbrio dos contratos em vigor. A expectativa é que as propostas sejam apresentadas em setembro, com a finalização dos ajustes contratuais prevista para o final do ano. Aeroportos que não receberam propostas nesta fase continuarão abertos, assim como novos lotes que serão disponibilizados em fases futuras do AmpliAR.
Vamos investir na aviação regional, modernizando aeroportos estratégicos ao atrair a iniciativa privada para operar terminais deficitários. Nossa meta é que, nos próximos cinco anos, mais de 100 aeroportos sejam construídos ou requalificados em todo o Brasil”, explica o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
Nesta primeira etapa, serão ofertados 19 aeroportos localizados em 11 estados das regiões da Amazônia Legal e do Nordeste. Os investimentos iniciais nesses terminais somam R$ 1,35 bilhão — aproximadamente R$ 77 milhões por aeroporto, em média.
A aviação regional será fortalecida e impulsionará o desenvolvimento de regiões que carecem de melhor infraestrutura aeroportuária. Ao viabilizarmos esses investimentos, aquecemos a economia, estimulando o turismo, a cadeia de serviços, o transporte de cargas e a abertura de novas oportunidades de negócios”, detalha o secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca.
Os investimentos feitos através do AmpliAR, além de aprimorar a infraestrutura aeroportuária, desempenharão um papel crucial em setores como a saúde, ao permitir deslocamentos emergenciais e simplificar a distribuição de medicamentos e vacinas em comunidades de acesso complicado. O Ministério do Meio Ambiente também ressalta que os terminais regionais serão fundamentais para a supervisão ambiental, o acompanhamento de regiões isoladas e a salvaguarda de comunidades indígenas.
Veja a lista dos aeródromos incluídos na primeira fase do programa:
– Aracati (CE) –
Araguaína (TO)
– Araripina (PE)
– Barcelos (AM)
– Barreirinhas (MA)
– Cacoal (RO)
– Cruz (CE)
– Garanhuns (PE)
– Guanambi (BA)
– Itacoatiara (AM)
– Itaituba (PA)
– Lençóis (BA)
– Parintins (AM)
– Paulo Afonso (BA)
– Porto Alegre do Norte (MT)
– São Raimundo Nonato (PI)
– Serra Talhada (PE)
– Tarauacá (AC)
– Vilhena (RO)
Fonte: Rondoniaovivo