Terça-feira, Maio 6, 2025
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Projeto de Léo Moraes criando supersalários, jetons e novos cargos acirra discussão entre vereadores

Os quatro projetos de Lei encaminhados à Câmara de Vereadores em regime de urgência da gestão do prefeito Léo Moraes geraram uma forte discussão entre os parlamentares na manhã desta terça-feira. O vereador Devonildo Santana entende que os projetos que geram despesa de R$ 60 milhões por ano colocam em dúvida o planejamento da administração. “Quando extinguiram a agência reguladora foi com a justifica de enxugar gastos para aplicar em outras áreas, mas agora querem votar a recriação a toque de caixa, atropelando tudo”, disse Santana. O líder do Governo, Breno Mendes, tentou abafar a fala do vereador, criando um bate-boca entre os dois, concluído após a intervenção do presidente da Casa, Gedeão Negreiros. 

Por sua vez, o vereador Nilton Souza pediu para que o Regimento Interno fosse cumprido com a discussão dos projetos nas comissões pertinentes. “Os projetos que estão na pauta da sessão de hoje não são de regime de urgência, poderiam sim tramitar nas comissões para serem apreciados melhor”, defendeu Nilton Souza. Na Emdur, segundo ele, estão criando cargos com funções que já existem. Ele citou o exemplo da diretoria de Compliace, uma espécie de controle interno, algo já implantado na companhia. “Não posso concordar com essa proposta porque carece de justificava técnica, e uma falta de respeito ao dinheiro do contribuinte, pois faltam médicos nas unidades de saúde, as ruas estão esburacadas e a educação clama por investimentos”, esclareceu Nilton Souza.

Mensagens imorais

Para o vereador Marcos Combate, as mensagens encaminhadas pelo prefeito Léo Moraes são imortais porque ferem a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “É imoral contra o povo, a infraestrutura e o saneamento. Nas UPAs, tem gente morrendo. E o que fizeram? Decretaram estado de emergência para alugar prédio na Saúde”, lamentou o vereador. Ele disse não ter sido convidado pela Mesa Diretora para discutir os projetos enviados pelo prefeito. “Não fui convidado, muito menos o dr. Santana e a vereadora Ellias Regina”, registrou Combate em discurso. Ele confirmou que o impacto na folha será de mais de R$ 60 milhões por ano com a criança de jetons, novos cargos e supersalários. “Isso vai dar cadeia”, profetizou Marcos Combate. 

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