Terça-feira, Maio 6, 2025
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POSSÍVEL NEGLIGÊNCIA – Menino de 5 anos morre após ser liberado duas vezes de UPA em Rondônia

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, após denúncias da família, que afirma que o menino foi atendido duas vezes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e liberado mesmo com sintomas preocupantes.

A morte do pequeno Anthony Gabriel, de apenas 5 anos, tem comovido moradores de Rolim de Moura e levantado sérias suspeitas de negligência médica. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, após denúncias da família, que afirma que o menino foi atendido duas vezes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e liberado mesmo com sintomas preocupantes.

Segundo os familiares, Anthony deu entrada inicialmente na UPA com sintomas compatíveis com dengue: febre alta, dores de cabeça, dores nas pernas, náusea e vômito. Após ser medicado, ele teria apresentado uma leve melhora e foi liberado pela equipe médica.

No entanto, horas depois, o menino voltou a passar mal e retornou à UPA, onde recebeu atendimento mais uma vez, sendo novamente liberado após medicação. Diante da piora no quadro clínico, os pais procuraram um hospital particular, onde a gravidade da situação foi reconhecida e foi solicitada com urgência uma vaga de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Cacoal.

Sem vagas disponíveis, Anthony teve que ser levado de volta à UPA de Rolim de Moura, onde acabou não resistindo e faleceu. Um exame tanatoscópico foi solicitado para tentar esclarecer a causa exata da morte.

A mãe da criança, bastante abalada, deu entrevista ao jornal e pediu justiça. “É muita falta de respeito, é muita falta de olhar médico, é muita coisa que acontece que eles estão querendo abafar o caso, mas o caso do meu filho, não. Eu não quero deixar abafado. Então, eu quero justiça”, declarou.

A Prefeitura de Rolim de Moura foi procurada para comentar o caso, mas até o momento não se pronunciou. A polícia segue investigando o atendimento prestado na UPA e não descarta a possibilidade de negligência médica.

O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e reacende o debate sobre a precariedade no atendimento de saúde pública e a falta de leitos de UTI em Rondônia, especialmente em situações emergenciais que envolvem crianças.

Com informações Rede Amazônica*

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